2009-03-16

Obama abana

Já no post anterior tinha referido a quebra de popularidade de Obama. E cada dia que passa acentuam-se os sinais do mal-estar dos americanos, dado o fracasso das medidas adoptadas para combater a crise. Crise que teima em agravar-se, já que ninguem, a começar pela grande finança, está disposta a alterar os hábitos de conseguir altos lucros e rendimentos de actividades especulativas, apesar do caos que estabeleceram nas finanças mundiais, sobretudo aos pequenos e medios investidores nos seus produtos.
Como se pode verificar a popularidade do presidente dos EUA, Barack Obama, está a diminuir, à medida que os norte-americanos se vão afligindo cada vez mais com a economia. de que é exemplo a produção industrial nos EUA caiu em Fevereiro pelo quarto mês consecutivo, com as fabricantes automóveis a reduzirem a produção e as exportações a diminuírem na maior economia do mundo.

Entretanto na falta solução para a crise, sucedem-se declarações de entidades e personalidades responsaveis mundialmente pelo descalabro neo-liberal.

Por exemplo G20 defende que banca deve pagar parte da limpeza de activos tóxicos e depois de criar elevadas expectativas no encontro deste fim-de-semana dos ministros das Finanças e banqueiros centrais das vinte economias mais poderosas do mundo (G20) - preparatório do encontro de líderes em Londres -, acabou por se traduzir em apenas pequenos passos, com a definição de princípios gerais comuns no campo da estabilização do sistema financeiro global e da regulação, mas sem acções concretas quanto à receita ideal para recolocar a economia mundial no trilho do crescimento económico. Por seu lado o FMI aconselha governos a desencorajarem mega-bancos porque a crise abalou várias regras que, apesar de controversas, se mantinham protegidas pelo poder instalado no sistema financeiro. O abalo é tal que na semana passada o conservador FMI apresentou um conjunto de recomendações sobre a crise, que atacam algumas dessas regras. Entre elas está o desencorajamento de formação de mega-instituições financeiras.


Mas por cá os
trabalhadores
sairam para rua
e mais de 200 mil
mostraram ao
governo que
querem novo
rumo politico
para o país.

4 comentários:

  1. A da farinha tá boa. Mau mesmo vai esta marmelada toda.

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  2. A solução é continuarem na mesma. Muda a gramatica. Mas o neo-liberalismo vai, ainda mais, ser o objectivo deles. Para a raia miuda é que vai ser problema para viver sempre à rasca.

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  3. Só com uma nova política, isto vai. Está tudo a ir ao fundo mas os grandes especuladores e capitalistas estão na maior. É preciso isto dar uma grande volta para criar uma nova ordem mundial socialista!!!

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  4. A maralha vai abrindo os olhos. Estas crises, até ajudam, nesse sentido.
    É que sempre os mesmos a pagar enquanto outros é sempre a sacar tem que ter um fim.
    Na america latina os povos estão a votar em quem quer acabar com a exploração e opressão imperialista, apesar da criminosa acção da CIA e seus lacaios.

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