Depois do assalto de que foi vítima, ocorrido no fim de Maio, e que rendeu mais de meio milhão de euros aos assaltantes, o grupo de 350 pessoas redobrou os cuidados: já não circula dinheiro vivo, já não há a máquina de contar dinheiro igual à dos bancos, foram contratados dois seguranças e as reuniões semanais acontecem sempre em sítios diferentes.
A preocupação dos "organizadores e negociantes" como se nota não é pelo temor às autoridades mas sim pelo receio de lhes levarem o resultado do trabalho.
"Gostaria de dar as boas-vindas a todos os novos membros. E explicar que, por razões de segurança, estamos a trabalhar desta forma: substituímos o dinheiro por esta nota simbólica de 10 mil euros", anuncia uma mulher ao microfone."É preciso força e iniciativa. Tragam os vossos amigos, são 80 mil euros. Todos sabemos que podemos trabalhar uma vida inteira sem conseguir juntar esta quantia", continua a mulher, antes de anunciar os grandes vencedores da noite, que já receberam o dinheiro durante a semana.
E é assim, qual crise, qual carapuça. É nestas novas oportunidades que com muita facilidade, numa noite, podem ganhar mais que aquilo que juntaram uma vida inteira. Não é esta a conversa dos pregadores do neo-capitalismo e daqueles que fazem leis para impedir que os trabalhadores ganhem desafogo nas suas vidas?.
A bolha resolve.
Uma nova versão da D,Branca.
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